sábado, 8 de março de 2014

Animais incríveis: o morcego gigante australiano que tem cara de raposa.

Ai você imagina um morcego e te vem a cabeça tantos filmes (incluindo os de vampiro) em que você viu esse grupo animal retratado e tanto drama, terror e suspense. E então você descobre um morcego que pode chegar a 2 metros de envergadura e ainda é parecido com uma raposa. Calma!!! Pois esse gigante é só mais um animal que precisa ser estudado.
Os morcegos-raposa (gênero Pteropus)são encontrados na África, na Ásia e na Oceania. São sociáveis (vivem em grupos de até 2 mil indivíduos) e dóceis.

Classificação:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
Ordem: Chiroptera
Família: Pteropodidae
Género: Pteropus (Erxleben, 1777)
Espécies do gênero: 65


Modo de vida:
Durante o dia podem ser encontrados em árvores perto de manguezais e também em coqueirais. Como morcegos, sua atividade é principalmente noturna.
São silenciosos durante esse momento mas ao retornarem para seu descanso emitem sons, provavelmente para competir por espaço pois vivem em grandes grupos.
Como mamíferos, geram apenas 1 filhote, que nos primeiros dias de vida, devido a sua fragilidade, fica grudado ao corpo da mãe em todas as atividades que ela realiza.
Em grupos pequenos, saem em busca de comida (frutas, néctar e flores) e podem percorrer grandes áreas (até 50 km). Por se alimentarem de frutos, são muito importantes para o equilíbrio ambiental pois são preciosos dispersores de sementes e também são polinizadores de flores. Isso tudo é fundamental para o equilíbrio da cadeia alimentar e da biodiversidade.

Devido a seus hábitos alimentares, esses morcegos procuram por comida em pomares e cultivos comerciais de frutas o que os expõe ao animal Humano. Esse convívio não tem sido pacífico para os morcegos Pteropus sp. Muitas vezes os agricultores os matam quando os encontram se alimentando de seus cultivos. Alguns também são caçados para servirem de alimento (essa incrível mania de matar, matar...!).

Mas vamos pensar:


Então o humano deve ter isso bem claro. Respeitar os animais que vivem ali, seus ciclos, seus hábitos.
Para a área de cultivo ser preparada DESMATA-SE um espaço em equilibro. 
Cada vez mais as áreas urbanas se aproximam das áreas de conservação e refúgios da vida silvestre.
Muitos ainda se assustam com o tamanho do animal e por "medo", matam o animal.
Os animais geralmente só se defendem quando são acoados. Até nós fazemos isso. O único animal que impõe o medo e a maldade é o ser "humano". Lembre-se sempre que quem coloca medo nos animais somos nós: nós destruímos, matamos e praticamos a maldade.
Animais domésticos tendem a entrar em confronto com animais silvestres. O que nunca será bom. Quando encontrar um animal silvestre tente não interferir na vida dele e provavelmente ele nem se importará com você.
Nenhum animal irá atacar um humano em situações normais. Nós não estamos incluídos em seu cardápio. O motivo é esse e é bem simples. O que acontecem são acidentes. O percentual é muitíssimo menor do que a chance de você sofrer um acidente de trânsito, cair de bicicleta ou levar uma bala perdida. Não se preocupe. Esses morcegos jamais te atacariam.
E ai, onde está o problema?
O problema continua sendo os humanos, sua ambição, falta de conhecimento e maldades. E para não se ter medo, deve-se ter informação, conhecimento.
Eu pessoalmente gosto muito desse animal. Se tiver a chance quero vê-lo pessoalmente.


5.fev.2014 - Um voluntário liberou um morcego gigante, conhecido como raposa-voadora (Pteropus vampyrus), em Sydney, na Austrália. Todos os anos, milhares de animais selvagens nativos são resgatados por voluntários em árvores da região Rob Griffith/AP Fonte

Curiosidades

  • Existem um pouco mais de 1100 espécies de morcegos.
  • Morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue) podem transmitir raiva. De tantas espécies, só 3 são hematófagas.
    • Ainda que o perigo de transmissão de raiva se resuma aos locais onde essa doença é endêmica, dos poucos casos relatados anualmente em algumas localidades, a maioria é causada por mordidas de morcegos. Porém, na maioria dos lugares, especialmente nas cidades, os principais transmissores da raiva ainda são cães e gatos. Embora a maioria dos morcegos não tenha raiva, os que têm podem ficar pesados, desorientados, incapazes de voar, o que torna mais provável que entrem em contato com seres humanos. Outras mudanças no comportamento do morcego contaminado são atividade alimentar diurna, hiperexcitabilidade, agressividade, tremores, falta de coordenação dos movimentos, contrações musculares e paralisia, seguida de óbito. O maior problema relacionado à raiva transmitida por morcegos são as mortes de animais de criação, principalmente bois . Os principais morcegos transmissores de raiva são da subfamília Desmodontinae (família Phyllostomidae), os famosos morcegos vampiros, porém morcegos de outros tipos também podem se contaminar e transmitir a doença. Fonte
  • 70% dos morcegos se alimentam de insetos. Isso é importantíssimo para o controle dessas populações.
  • Possuem ainda o extraordinário sentido da ecolocalização (biossonar ou orientação por ecos), que utilizam para orientação, busca de alimento e comunicação.
  • Ao contrário dos pássaros que voam de qualquer lugar, os morcegos planam, ou seja, precisam saltar de um local alto e utilizar a física para se manter lá. Se caem ao chão, eles procuram um lugar para escalar para saltar e planar novamente.
  • O termo "morcego" tem origem no nome arcaico para "rato", "mur" (do latim mure) com "cego", significando, portanto, "rato cego".



4 comentários:

  1. Show adorei, isso é em resposta ao face em fatos desconhecidos pelos ignorantes rs abraçoo professora...

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  2. "- Só morcegos hematófagos... podem transmitir raiva". Isso é um erro, corrija isso!

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