sábado, 24 de março de 2012

Está corrido.

Sim eu sumi. Tudo ando muito corrido.
Trabalho e preparação para concursos.
Crise de coluna e muita dor. Analgésicos todos os dias.
Problemas pessoais causados por pessoas desocupadas.

Mas o Sol todo dia brilha, independente do nosso humor.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Taxonomia

Entre as regras mais comuns de biologia encontra-se a taxonomia (do grego τασσεῖν ou tassein = "para classificar" e νόμος ou nomos = lei, ciência, administrar).
Basicamente, a taxonomia organiza os seres vivos de forma a evitar que os nomes vulgares (comuns a determinada língua) confundam os animais de mesma espécie, levando em consideração as informações genéticas e não a simples aparência, o que pode causar enganos.

Não trata-se apenas de um método simples de agrupamento mas de um método de organização dos seres vivos, facilitando a linguagem científica mundial. Por isso, não usa-se a linguagem corrente de nenhuma País mas deve ser escrito em latim. Acredita-se que esta língua foi escolhida por Lineu por 2 motivos, 1 - era a linguagem dos intelectuais da época, 2 - trata-se de uma língua "morta", ou seja, não sofre mais alterações em suas regras. Pelas palavras não pertencerem a linguagem corrente, deve-se destacá-las durante sua escrita (sublinhando quando escritas manualmente e colocando em negrito ou itálico quando digitadas).

Essa sistematização foi proposta por Lineu (Carolus Linnaeus {sueco 1707 - 1778} ou Carl von Linné, ou em português como Carlos Lineu) - botânico, zoólogo e médico, conhecido como "pai da taxonomia". Entre outras participações importantes para o desenvolvimento da ciência, Lineu  foi um dos fundadores da Academia Real das Ciências da Suécia, participou também no desenvolvimento da escala Celsius (então chamada centígrada) de temperatura, invertendo a escala que Anders Celsius havia proposto, que tinha 0° como ponto de ebulição da água e 100° como o ponto de fusão.
Lineu propôs a taxonomia através de uma hierarquia vertical de grupos: Reino, Filo*, Classe*, Ordem*, Família*, Gênero* e Espécie*, resultando em um sistema binominal, composto e apresentado pelo Gênero espécie.
Cada grupo também é denominado por taxa (singular, taxon), phyla ou grupo taxonômico.
* Podem haver  supra/sub classificações em cada nível.

Inicialmente Lineu ordenou os seres vivos em 3 grupos distintos: Plantae, Animalia e Mineralia (minerais - verificar Taxonomia de minerais segundo Lineu) o que foi abandonado devido aos avanços em conhecimentos científicos. Com a saída de Mineralia foram inclusos Monera (bactérias), Protista (Protista I - Algas e Protistas II - protozoários) e Fungi (fungos). Ou seja, a classificação mais usual, inclui: PlantaeAnimalia, Monera, Protistas Fungi.

Outra ordenação propõe o agrupamento dos seres vivos em 3 grandes grupos, sendo:
  1. Bacteira
  2. Archea (procariontes) - Filos KorarchaeotaCrenarchaeotaEuryarchaeotaNanoarchaeota
  3. Eukaryota (eucariontes)
  • Classificação não usual!
As regras atuais de taxonomia encontram-se no Código Internacional de Nomenclatura Botânica e no Código Internacional de Nomenclatura Zoológica, respectivamente. Outras áreas, como a micologia (que segue a norma botânica), a bacteriologia e a virologia, seguiram caminhos intermédios, adotando muitos dos procedimentos usados nas áreas consideradas mais próximas.

Lineu classificava as espécies de seres vivos para facilitar a identificação e criar uma forma de arquivo nos herbários e nas coleções zoológicas que permitisse localizar facilmente um exemplar, nos modernos sistemas taxonômicos aplicados à biologia procura-se antes de mais fazer reflectir o princípio Darwiniano de ancestralidade comum. Isto significa que se pretende agrupar as espécies por proximidade filogenética, isto é relacionar as espécies pela sua proximidade genética, a qual reflete o grau de comunalidade de ancestrais.
Desde a década de 1960 que se vem fortalecendo a tendência para utilizar estruturas taxonómicas baseadas nos conceitos da cladística, hoje designadas por taxonomia cladística, distribuindo os taxa numa árvore evolucionária. Se um taxon inclui todos os descendentes de uma forma ancestral, é designado um taxon monofilético. Quando o inverso acontece, o taxon é designado parafilético. Os taxa que incluem diversas formas ancestrais são designados por polifiléticos. Idealmente todos os taxa deveriam ser monofiléticos, pois assim reflectiriam a ancestralidade comum das espécies que integrem.
Um novo tipo de nomenclatura, batizado como PhyloCode, está em desenvolvimento, tendo como objetivo criar uma estrutura de clades em vez de uma estrutura de taxa. Em caso de implementação generalizada não é clara a forma de coexistência entre esse sistema e o actual.
O conceito de domínio como taxon de topo é de introdução recente. O chamado Sistema dos Três Domínios foi introduzido em 1990, mas apenas recentemente ganhou aceitação generalizada. Apesar de hoje a maioria dos biólogos aceitar a sua validade, a utilização do sistema dos cinco reinos ainda domina. Uma das principais características do sistema dominial é a separação dos reinos Archaea e Bacteria, ambos anteriormente parte do reino Monera. Alguns cientistas, mesmo sem aceitar os domínios, admitem Archaea como um sexto reino.

Ordenamento
  • Império
    • Superdomínio
      • Domínio
      • Reino
      • Filo (animais) / Divisão (plantas)
        • Subfilo / Subdivisão
    • Superclasse
      • Classe
        • Subclasse
    • Superordem
      • Ordem
        • Subordem
    • Superfamília
      • Família
        • Subfamília
      • Gênero
        • Subgênero
      • Espécie
        • Subespécie
Obs.:
  1. Os animais podem ser classificados em subespécies (por exemplo Homo sapiens sapiens, para os humanos modernos), ou morfos ou formas (como por exemplo Corvus corax variusmorpha leucophaeus, uma forma característica de corvo).
  2. As plantas podem ser classificadas em subespécies (por exemplo Pisum sativum subsp. sativum, a ervilha-de-cheiro), ou variedades (por exemplo, Pisum sativum var. macrocarpon, uma variedade de ervilha). As plantas cultivadas podem ser identificadas por cultivares, cada um deles correspondente a um determinado fenótipo (por exemplo, Pisum sativum var. macrocarpon 'Snowbird', o cultivar Snowbird de ervilha).
  3. As bactérias podem ser classificadas por estirpe (por exemplo Escherichia coli O157:H7, uma estirpe de E. coli que pode causar intoxicação alimentar).
Regras
  1. Nomes escritos em latim, destacados no texto.
  2. Escritos e apresentados por no mínimo 2 palavras: Gênero espécie.
  3. Nome do gênero SEMPRE com inicial maiúscula.
  4. Nome da espécie SEMPRE em minúscula.
  5. Nome de subespécie SEMPRE em inicial minúscula.
  6. Quando existe subgênero o seu nome deve ser escrito depois do nome do gênero, entre parênteses, e sempre com inicial maiúscula.
    Ex: Anofheles (nissurrhynchus) darlingi
  7. Se um gênero ou espécie foi descrito mais de uma vez, deve-se sempre usar o primeiro nome que o animal foi descrito, mesmo que seja errado. É a lei da prioridade. Ex. Trichuris trichiura é conhecido também como tricocéfalo, em vista de ser usado durante muito tempo o nome Tricocephalus trichiuris. O nome mais antigo Trichuris - (thirix = cabelo; aura = cauda) significa cauda capilar . Quando se descobriu que a parte filiforme do verme correspondia à extremidade cefálica e não caudal, procurou-se mudar o nome para Trichocephalus, o que não é permitido pela regra da prioridade.
  8. Quando se dá o nome específico em homenagem a uma pessoa,  acrescentamos a letra i no sobrenome do homenageado se for do sexo masculino. Ex.: Carlos Bates = batesi.
    Quando o Homenageado for feminino, acrescentamos ae no sobrenome. Ex.: Sônia Costa = costae
  9. Nos trabalhos científicos, depois do nome da espécie colocasse o nome do autor (o naturalista que a descreveu) e o ano da publicação do trabalho onde foi descrito. Ex. Triatoma infestans - Klug, 1834.
    Obs: O nome do autor e data, citados entre parênteses, indicam que a espécie em questão foi descrita originalmente em gênero diversos do que aparece citado. Ex. Trypanosoma cruzi (Chagas, 1909). Originalmente foi descrito como Schizotrypanum cruzi . Dias, em 1939 foi quem revalidou.
  10. Tem terminações padronizadas as seguintes categorias : superfamilia (oidea), família (idae), subfamilia (inae) e tribo (ini). Expl. O pernilongo vetor da malária pertence a superfamilia Culicoidea , família Culicidae, subfamilia Culicinae e a tribo Anophelini.
    In Prof: Vini (Site: www.cursotendencia.com.br)
Nomenclatura

Taxon
Plantas
Algas
Fungos
Animais
Bactérias
Divisão/Filo
-phyta
-mycota
Subdivisão/Subfilo
-phytina
-mycotina
Classe
-opsida
-phyceae
-mycetes
-ia
Subclasse
-idae
-phycidae
-mycetidae
-idae
Superordem
-anae
Ordem
-ales
-ales
Subordem
-ineae
-ineae
Infraordem
-aria
Superfamília
-acea
-oidea
Família
-aceae
-idae
-aceae
Subfamília
-oideae
-inae
-oideae
Tribo/Infrafamília
-eae
-ini
-eae
Subtribo
-inae
-ina
-inae


Referências Bibliográficas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxonomia_de_Lineu
http://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lineu
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bacteria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Clade
http://vetdani.blogspot.com/2010/03/regras-de-taxonomia.html

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