segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Meu livro queridinho da faculdade.


Todos possuem um livro com o qual se identificam durante a faculdade - aquele que torna-se seu livro queridinho. O meu foi o Zoologia Geral (Storer/Usinger/Stebbins/Nybakken).
Lembro que foi meu  primeiro livro, sacrificado pois eu estava com pouco dinheiro na época (tipica estudante).
Na época podíamos até copiar algumas partes do livro mas como eu iria usar o livro durante o curso inteiro achei que valia a pena o investimento. E valeu.
O livro não é cheio de figurinhas coloridas (com exceção da capa). Ele possui na maioria das vezes fotos e esquemas em preto e branco mas é incrivelmente direto e com informações suficientes, na medida certa.
Não é um livro muito pequeno eu sei, mas aos poucos fui me apaixonando de forma que ele se tornou minha Bíblia de Zoologia.
E foi assim, me acompanhando toda semana durante os anos de faculdade que ele tornou-se meu queridinho. Depois ele ficou juntinho também na pós-graduação e vira e meche eu procuro mais informações nele.
Então fica a dica para quem gosta de ser bem informado, ou gosta de animais ou está cursando algo relacionado a biologia.
Outro dia falo mais de outros livros.



Hoje mesmo, estudando, eu corri para tirar minhas dúvidas nele.

Beijos.

Vegetais


(RESUMÃO!!!)


Reino Plantae (antigamente Metaphyta)
Descrição: Seres autótrofos fotossintetizantes, que diferem das algas por apresentar o corpo constituído por tecidos e órgãos bem diferenciados. São conhecidas mais de 320 mil espécies.

Classificações

1) Criptógamas – órgãos reprodutores escondidos (sem flores e sementes). Inclui Briófitas e Pteridófitas.

Briófitas
  • Plantas sem sementes (criptógamas) e sem sistema condutor (avasculares).
  • Podem apresentar talo ereto (musgos) ou prostrado (hepáticas e antóceros).
  • Ambientes úmidos, com pouca luminosidade.
  • Classificação:As briófitas costumam ser divididas em três grupos: HepaticaeAnthocerotae Musci.
  • Foram os primeiros vegetais a formarem grandes florestas que dominaram a terra. Seus fósseis deram origem à hulha ou carvão mineral.
  • Primeiros vegetais que se adaptaram à vida terrestre, apresentando tecidos verdadeiros, porém não possuem tecidos de condução ou flores.
  • Sãos os musgos e as hepáticas
  • Reprodução sexuada e assexuada. Seus órgãos reprodutores são os anterídios e os arquegônios.
Uma característica importante é que apresentam uma alternância obrigatória de gerações em que a fase haplóide ou gametofítica (protonema) é perene e tem vida relativamente longa, enquanto que a fase diplóide, o esporófito é pequeno e tem vida curta, vivendo como um parasita sobre o gametófito.


Pteridófitas


  • Plantas sem sementes (criptógamas), dotadas de vasos condutores de seiva (vasculares ou traqueófitas). Vegetais terrestre, com tecidos verdadeiros, inclusive os de condução. 
  • Corpo organizado em raiz, caule (rizoma) e folhas.
  • Muitas pteridófitas vivem em ambientes úmidos, semelhantes ao das briófitas, mas algumas podem habitar ambientes relativamente secos. Existem algumas espécies que vivem em água doce.
  • Classificação: A classe mais conhecida é a Filicinae, que reúne as samambaias e avencas.
  • Reprodução: Assexuada e sexuada. Também não tem flores e seus órgãos reprodutores também são os anterídos e arquegônios.
  • Na reprodução sexuada, há alternância de gerações.
Possuem alternância de gerações obrigatória onde, ao contrário das Briófitas, a fase perene e mais desenvolvida é o esporófito, formado por raízes, caules e folhas; a fase gametofítica (protalo) é pequena e tem vida curta.
  • Algumas samambaias se reproduzem assexuadamente por meio de estolões (brotos do rizoma).

p.s.:

Mas se não tem órgãos reprodutores é possível pantar?
Embora não tenham sementes é possível plantá-las através de mudas (“filhotes”) que nascem próximas de sua descendente (“mãe”) ou em alguns casos é possível utilizando os esporos pequena estrutura arredondada, mede apenas alguns micrômetros e normalmente encontradas nas folhas, se em um ambiente favorável, tem início a germinação.



2) Fanerógamas – órgãos reprodutivos aparentes (sementes e/ou flores). Inclui Gimnospermas e Angiospermas.

  • Plantas com sementes (espermatófitas), dotadas de vasos condutores de seiva (vasculares).
  • Têm ramos reprodutivos especializados (estróbilos em gimnospermas e flores em angiospermas).
  • Habitat: são encontradas em todos os ambientes terrestres. Há poucas espécies aquáticas, de água doce.
  • Classificação
    • Gimnospermas (do grego gymnos, nu, e esperma, semente), sementes expostas (nuas)
    • Angiospermas (do grego aggeion, vaso), apresentam sementes alojadas dentro de frutos.

GIMNOSPERMAS
  • Gimnospermas, (do latim gymn, “desnuda” e do grego sperma, “semente”), nome que recebem as plantas vasculares que formam sementes, mas carecem de flores. Primeiros vegetais a apresentar flores, que são incompletas e não formam ovário. Por isso mesmo produzem sementes nuas, sem frutos.
    Sua inflorescência é chamada de estóbilo
  • Compreendem vários grupos: cicadófitas, ginkgos, coníferas e gnetófitas. 
  • Diferenciam-se das angiospermas pelo fato de que as sementes não estão encerradas em carpelos, mas sim dispostas sobre escamas organizadas em cones. 
  • São as plantas com sementes mais antigas e, ao que parece, procedem de fetos do Devoniano. 
  • As gimnospermas são abundantes nos climas temperados e raras no Brasil.
  • Classificação científica: As gimnospermas estão organizadas em quatro filos: Cycadophyta, Ginkgophyta, Pinophyta e Gnetophyta.


Observação: As pinhas ou cones são estruturas especializadas portadoras de sementes, exclusivas das coníferas, como abetos, cedros, pinheiros, ciprestes e piceas. As sementes são formadas dentro das pinhas. No pinheiro, o desenvolvimento pode durar até três anos. Pouco depois da maturação, as escamas protetoras abrem-se e liberam as sementes.

ANGIOSPERMAS
  • Angiospermas, nome comum da divisão ou filo que contém as plantas com flor, que constituem a forma de vida vegetal dominante. 
  • São os vegetais mais desenvolvidos, com flores completas em que o óvulo é produzido dentro de um ovário, cujas paredes se transformam no fruto. Pertencem a esse grupo quase todas as plantas arbustivas e herbáceas, a maior parte das árvores, salvo pinheiros e outras coníferas, e plantas mais especializadas, como suculentas, epífitas e aquáticas.
  • O elemento mais característico das angiospermas é a flor, cuja função é assegurar a reprodução da planta mediante a formação de sementes. Estas são formadas a partir de um óvulo envolvido por um ovário que, conforme cresce a semente fecundada, se desenvolve até converter-se em fruto.
  • No final de 1998, foram encontrados na China os resíduos fósseis da mais antiga angiosperma que se conhece. Com 140 ou 150 milhões de anos, a planta, que recebeu o nome científico de Archaefructus liaoningensis, pertence ao grupo das angiospermas do período jurássico; tem a mesma idade dos dinossauros e antecede em 25 milhões de anos a primeira planta com flor de que se tinha notícia até então.
  • A flor é formada por até quatro tipos de folhas modificadas. As sépalas, que envolvem o capulho, são as peças mais externas. Em seguida, encontram-se as pétalas, que atraem os polinizadores, tanto pela cor como pelo cheiro segregado por certas glândulas. Mais para o interior há um ou dois círculos de estames produtores de pólen, que são os órgãos de reprodução masculinos. Os pistilos, formados por estigma, estilete, ovário e óvulo, são as peças mais internas. O carpelo recebe o grão de pólen e, se se produz fecundação, forma o fruto. Acredita-se que o carpelo evoluiu como meio de proteção contra insetos devoradores de óvulos e contra outros elementos nocivos do meio.

  • Classificação científica: Angiospermas é a denominação comum da divisão Magnoliophyta. O grupo das Angiospermas divide-se em duas classes: Magnoliopsida Liliopsida, conhecidas como dicotiledôneas e monocotiledôneas.
    • Monocotiledôneas
      • Um cotilédone na semente
      • Raízes fasciculadas com células com reforço em "u" na endoderme. Geralmente não engrossam.
      • Caules com estrutura astélica (atactostélica), com feixes condutores em que o xilema e o floema não estão separados pelo câmbio(colaterais fechados), e por isso, salvo raras exceções, não engrossam.
      • Folhas com nervuras paralelas, estômatos nas duas epidermes (anfiestomáticas), mesófilo indiferenciado ou simétrico.
      • Flores geralmente homeoclamídeas (com perigônio formado por sépalas) e trímeras.
    • Dicotiledôneas
      • Dois cotilédones na semente
      • Raízes axiais com "estrias de Caspari" nas células da endoderme. Geralmente engrossam,
      • Caules com estrutura eustélica, com feixes de condutores em que o xilema e o floema estão separados pelo câmbio. Normalmente engrossam.
      • Folhas com nervuras ramificadas (reticuladas ou peninervas), estômatos apenas na epiderme inferior (hipoestomáticas),
      • Flores heteroclamídeas (com perianto formado por sépalas e pétalas diferentes). Dímeras, tetrâmeras ou pentâmeras.
Referências bibliográficas:
  1. Anotações pessoais 2005
  2. www.portalsaofrancisco.com.br
  3. http://trabalhos.hd1.com.br/criptogamas.html
  4. http://www.passeiweb.com
Acessos em 28/12/2011





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